Forças governamentais congolesas deixam Goma e os rebeldes ganham o controlo da cidade.
No terreno permanecem os 1500 capacetes azuis da força de paz das Nações Unidas. A ONU afirma que a sua missão é apenas proteger civis.
Esta foi uma transição pacífica. O exército do Congo ter-se-á limitado a abandonar Goma. Um residente desabafa:
“O presidente Kabila abandonou-nos, o que é vamos fazer? A ONU estava lá, eles viram e deixaram-nos tomar o aeroporto. Isso não é lá muito católico…”
Mais tranquilo parece estar o Presidente congolês, apesar da
retirada das suas tropas de Goma. Para o chefe de Estado é altura de
rever a estratégia:
“É difícil dizer que devemos manter a calma mas, efetivamente, temos
de manter a calma. O Congo tem de continuar a preparar-se e a
mobilizar-se.”
Enquanto a população congolesa foge para o Ruanda, os rebeldes assumem o controlo de postos fronteiriços.
Para os militares do M23 estão em causa compromissos assumidos.
Exigem a manutenção das patentes e recusam a transferência de oficiais
para outras regiões.
Fonte da notícia: euronews
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