domingo, 19 de outubro de 2014

Paulo VI beatificado, na conclusão do Sínodo dos Bispos sobre a Família - Sublinhado seu testemunho de amor a Cristo e à Igreja

Com um tempo esplêndido e uma praça de São Pedro repleta de fiéis, Papa Francisco preside nesta manhã a Missa, concelebrada com os Padres Sinodais e elevado número de sacerdotes, na conclusão da assembleia extraordinária do Sínodo dos Bispos sobre a família, procedendo à beatificação do Papa Paulo VI. A celebração é transmitida em direto neste mesmo site.

Na homilia da missa de beatificação, “a respeito deste grande Papa, deste cristão corajoso, deste apóstolo incansável”, Papa Francisco fez questão de dizer sobretudo “uma palavra tão simples como sincera e importante”:

Obrigado, nosso querido e amado Papa Paulo VI! Obrigado pelo teu humilde e profético testemunho de amor a Cristo e à sua Igreja!
Citada uma passagem do seu diário pessoal, em que o novo Beato escrevia que talvez o Senhor o tivesse chamado à missão de sucessor de Pedro “para sofrer algo pela Igreja e para que fique claro que Ele, e mais ninguém, a guia e salva”. 

Nesta humildade, resplandece a grandeza do Beato Paulo VI, que soube, quando se perfilava uma sociedade secularizada e hostil, reger com clarividente sabedoria – e às vezes em solidão – o timão da barca de Pedro, sem nunca perder a alegria e a confiança no Senhor.

Verdadeiramente – concluiu o Papa Francisco - Paulo VI soube «dar a Deus o que é de Deus», dedicando toda a sua vida a este «dever sacro, solene e gravíssimo: continuar no tempo e dilatar sobre a terra a missão de Cristo»), amando a Igreja e guiando-a para ser «ao mesmo tempo mãe amorosa de todos os homens e medianeira de salvação». 

Na primeira parte da homilia, Papa Francisco comentou o Evangelho do dia, com o convite de Jesus a “dar a Deus o que é de Deus”. 

Isto significa reconhecer e professar – diante de qualquer tipo de poder – que só Deus é o Senhor do homem, e não há outro. Esta é a novidade perene que é preciso redescobrir cada dia, vencendo o temor que muitas vezes sentimos perante as surpresas de Deus. / Ele não tem medo das novidades! Por isso nos surpreende continuamente, abrindo-nos e levando-nos para caminhos inesperados.

“Um cristão que vive o Evangelho é ‘a novidade de Deus’ na Igreja e no mundo” – prosseguiu o Papa. ‘Dar a Deus o que é de Deus’ significa abrir-se à sua vontade e dedicar-Lhe a nossa vida, cooperando para o seu Reino de misericórdia, amor e paz. Aqui está a nossa verdadeira força, o fermento que faz levedar e o sal que dá sabor a todo o esforço humano contra o pessimismo predominante que o mundo nos propõe. Aqui está a nossa esperança”.
Aplicando esta anotação à experiência sinodal vivida nas duas últimas semanas, Papa Francisco recordou que – como diz a palavra “sínodo”, se tratou de caminhar juntos, pela estrada do Evangelho, com o olhar fixo em Jesus.

Foi uma grande experiência, na qual vivemos a sinodalidade e a colegialidade e sentimos a força do Espírito Santo que sempre guia e renova a Igreja, chamada sem demora a cuidar das feridas que sangram e a reacender a esperança para tantas pessoas sem esperança.

Que o Espírito Santo, que nos concedeu, nestes dias, trabalhar com verdadeira liberdade e humilde criatividade, continue a acompanhar o caminho que nos prepara, nas Igrejas de toda a terra, para o Sínodo Ordinário dos Bispos no próximo Outubro de 2015 – afirmou o Papa.

Semeámos e continuaremos a semear, com paciência e perseverança, na certeza de que é o Senhor que faz crescer tudo o que semeámos. 

(Texto integral da homilia do Santo Padre na Secção Textos e Documentos)



No final da celebração, passado já o meio-dia, na alocução antes da recitação do Angelus, o Papa Francisco exortou todos a seguirem os ensinamentos e o exemplo do novo Beato. Neste domingo em que se celebra o Dia Mundial das Missões, o Papa recordou que Paulo VI foi um vigoroso promotor da missão ad gentes.
Disso é testemunha sobretudo a Exortação Apostólica ‘Evangelii nuntiandi’ com a qual quis despertar o impulso e o empenho em relação à missão da Igreja.
Sublinhada também a profunda devoção mariana do Beato Paulo VI, como o prova a Exortação Apostólica “Marialis cultus” e o facto de ter proclamado Maria “Mãe da Igreja”, no encerramento da terceira sessão do Concílio Vaticano II.

Fonte: www.radiovaticana.org

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

PROGRAMA DA XV SEMANA FILOSOFICA

I- Dia: Quinta feira - 16.10.2014 

8h – 8.5h: Oração inicial: Pe. Sílvio
8.5h – 8.15h: Hino a Santo Agostinho 
8.15h – 8.30h: Contextualização das Semanas filosóficas 
8.30h – 9h: Introdução ao tema 
9h – 9.30h: Placide Tempels: ícone da Filosofia africana
9.30h – 10h: Interacção com o auditório 
9.40h – 10h:Intervalo: actuação da banda 
10h – 10.25h: Alexis Kagame - as categorias da Filosofia africana
10.25h – 10.50h: Interacção com o auditório 
10.50h – 11h: Cântico da XV Semana Filosófica 
12h Oração final

II-Dia: Sexta feira - 17.10.2014

¨ 8h – 8.5h: Oração inicial
¨ 8.5h – 8.15h: Hino a Santo Agostinho
¨ 8.15h – 8.25h: Introdução
¨ 8.25 – 9h: Paulin Hountondji: crítica à Filosofia africana 
¨ 9h – 9.30h: Marcian Towa: crítica à etnofilosofia
¨ 9.30 – 10h: Interacção com o auditório
¨ 10h – 10.15h: Intervalo: actuação da banda
¨ 10.15h – 11.35h: A Escola moçambicana da Filosofia: Severino Ngoenha, José Castiano, David Mudzenguerere, Brazão Mazula, Ergimino Mucale
¨ 11.35h – 11.50h: Interacção com o auditório
¨ 11.50h – 12h: Cântico da XV Semana Filosófica
¨ 12h: Oração final


III-Dia: Sábado - 18.10.2014
¨ 8h – 8.5h: ORAÇÃO INICIAL
¨ 8.5h – 8.15h: Hino a Santo Agostinho
¨ 8.15 – 8.35: INTRODUÇÃO
¨ 8.35h – 9.35h: Padre Ézio: estatuto da filosofia africana
¨ 9.35H – 9.55H: INTERACÇÃO COM O AUDITÓRIO
¨ 9.55H – 10.15H: INTERVALO
¨ 10.15h – 11.15: José Castiano -contributo da filosofia africana para a democracia em Moçambique
¨ 11.15 – 11.35h: Interacção com o auditório
¨ 11.35H - 11.55H: Intervenção do reitor
¨ 11.55h – 12h: Cântico da XV semana filosófica
¨ 12h: Oração final 


XVI Semana Filosofica

Decorre de 16-18 de Outubro a XV Semana filosófica sob o tema: A problemática da Filosofia africana.
O evento conta a participação dos membros do Corpo Docente, todos alunos, estudantes das outras Universidades da Urbe.

No último dia, teremos a presença de duas personalidades que farão a síntese: Pe Ezio Bono e Dr Castiano.
Proximamente apresentaremos sinteticamente o resumo dos trabalhos da XV Semana.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

A família cresce bem se alimentada pela Palavra de Deus – Papa no Angelus

O Santo Padre introduziu a oração mariana do Angelus recordando aos presentes a abertura da Assembleia geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos que teve lugar com a concelebração eucarística, juntamente com os Padres sinodais provenientes de todas as partes do mundo, tendo sublinhando que as próximas duas semanas seriam de intensa escuta e diálogo, fecundados pela oração pelo Sínodo subordinado ao tema "Os desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização".

Mas para que a família possa caminhar bem – continuou o Papa - com confiança e esperança, ela precisa de ser alimentada pela Palavra de Deus. E por isso o Papa louvou a feliz iniciativa de os Paulinos, por ocasião do centenário da sua fundação pelo Beato Alberione (grande apóstolo da comunicação), quererem fazer uma grande distribuição da Bíblia, na praça de S. Pedro e em muitos outros lugares.. E então, hoje, reiterou o Papa Francisco, na altura em que se abre o Sínodo para a família, com a ajuda dos Paulinos, podemos dizer: “uma Bíblia em cada família!”, não para guardá-la numa prateleira, mas para tê-la sempre perto e lê-la com frequência, todos os dias, individualmente ou juntos, marido e mulher, pais e filhos, talvez à noite, especialmente aos domingos. Assim, a família cresce, caminha, com a luz e a força da Palavra de Deus! – disse.

E o Papa convidou a todos para apoiarem os trabalhos do Sínodo com a oração, invocando a materna intercessão da Virgem Maria, pela paz para as famílias e para o mundo inteiro.

Depois do Angelus o Papa recordou que foi beatificada, neste sábado, nos Estados Unidos, a Irmã Maria Teresa Demjanovich, das Irmãs da Caridade de Santa Isabel, fiel discípula de Cristo que viveu uma intensa vida espiritual. E também recordou que, na Itália, se celebra neste domingo o Dia para a eliminação das barreiras arquitectónicas, tendo encorajado a todos quantos se esforçam para garantir iguais oportunidades de vida para todos, independentemente da condição física de cada indivíduo. Espero que as instituições e os indivíduos sejam cada vez mais atentos a este importante objetivo social- disse o Papa Francisco.
Por último o Papa saudou cordialmente a todos, fiéis romanos e peregrinos provenientes da Itália e de vários outros Países e saudou em particular os peregrinos vindos de moto de Milão em memória de Santa Gianna Beretta Molla, uma santa mãe de família, testemunha do Evangelho da vida. 
No fim a todos o Papa deu a sua bênção e pediu, por favor, para que rezem por ele.
Fonte: Rádio Vaticana





Na Missa em São Pedro, para a abertura do Sínodo, o Papa Francisco invoca para os Padres sinodais "liberdade e criatividade" para cuidar do "sonho" de Deus

Com a Missa concelebrada neste domingo de manhã, na basílica de São Pedro, pelo Papa Francisco, com os Padres sinodais, foi inaugurada a III Assembleia geral extraordinária do Sínodo dos Bispos, que decorrerá no Vaticano ao longo de duas semanas, tendo como tema “Os desafios pastorais da família, no contexto da evangelização”.

Na homilia, comentando as Leituras deste domingo, Papa Francisco observou que a vinha do Senhor é o “sonho” de Deus, o projecto que Ele cultiva com todo o seu amor, como um agricultar cuida da videira, com todos os cuidados…
O «sonho» de Deus é o seu povo: Ele plantou-o e cultiva-o, com amor paciente e fiel, para se tornar um povo santo, um povo que produza muitos e bons frutos de justiça.


E contudo, tanto na antiga profecia como na parábola de Jesus, o sonho de Deus fica frustrado. Isaías diz que a vinha, tão amada e cuidada, «produziu agraços”. E no Evangelho, são os agricultores que arruínam o projecto do Senhor: não trabalham para o Senhor, mas só pensam nos seus interesses.
Jesus dirige-se aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, isto é, aos «sábios», à classe dirigente. Foi a eles, de modo particular, que Deus confiou o seu «sonho», isto é, o seu povo, para que o cultivem, cuidem dele e o guardem dos animais selvagens. Esta é a tarefa dos líderes do povo: cultivar a vinha com liberdade, criatividade e diligência.

Mas Jesus diz que aqueles agricultores se apoderaram da vinha; pela sua ganância e soberba, querem fazer dela aquilo que lhes apetece e, assim, tiram a Deus a possibilidade de realizar o seu sonho a respeito do povo que Ele escolheu.


A tentação da ganância está sempre presente – advertiu o Papa. Ganância de dinheiro e de poder. E, para saciar esta ganância, os maus pastores carregam sobre os ombros do povo pesos insuportáveis, que eles próprios não põem nem um dedo para os deslocar.

Também nós somos chamados a trabalhar para a vinha do Senhor, no Sínodo dos Bispos. As assembleias sinodais não servem para discutir ideias bonitas e originais, nem para ver quem é mais inteligente… Servem para cultivar e guardar melhor a vinha do Senhor, para cooperar no seu sonho, no seu projecto de amor a respeito do seu povo.


No caso desta assembleia sinodal – recordou o Papa - o Senhor pede-nos para cuidarmos da família, que, desde os primórdios, é parte integrante do desígnio de amor que ele tem para a humanidade. Contudo, a nós também nos pode vir a tentação de «nos apoderarmos» da vinha, por causa da ganância que nunca falta em nós, seres humanos.
O sonho de Deus sempre se embate com a hipocrisia de alguns dos seus servidores. Podemos «frustrar» o sonho de Deus, se não nos deixarmos guiar pelo Espírito Santo. O Espírito dá-nos a sabedoria, que supera a ciência, para trabalharmos generosamente com verdadeira liberdade e humilde criatividade.


Para cultivar e guardar bem a vinha – sublinhou Papa Francisco, a concluir a homilia, dirigindo-se aos “Irmãos sinodais” - é preciso que os nossos corações e as nossas mentes sejam guardados em Cristo Jesus pela «paz de Deus que ultrapassa toda a inteligência», como diz São Paulo (Flp 4, 7). Assim, os nossos pensamentos e os nossos projectos estarão de acordo com o sonho de Deus: formar para Si um povo santo que Lhe pertença e produza os frutos do Reino de Deus.

A primeira intenção da Oração dos Fiéis, em chinês, invocou de Deus, para os Padres Sinodais o dom da paz: “Que a paz de Deus, que vai para além de toda a inteligência, conserve os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus, Caminho, Verdade e Vida”.
Em português, rezou-se pelos povos em guerra…
Em swahili, língua africana, rezou-se por todas as famílias – Para que a consolação do Espírito Santo as apoie nas dificuldades da vida quotidiana e as ajude as não se angustiarem em nenhum caso.



Eis o texto integral da homilia pronunciada pelo Papa:

Nas leituras de hoje, é usada a imagem da vinha do Senhor tanto pelo profeta Isaías como pelo Evangelho. A vinha do Senhor é o seu «sonho», o projecto que Ele cultiva com todo o seu amor, como um agricultor cuida do seu vinhedo. A videira é uma planta que requer muitos cuidados! 
O «sonho» de Deus é o seu povo: Ele plantou-o e cultiva-o, com amor paciente e fiel, para se tornar um povo santo, um povo que produza muitos e bons frutos de justiça. 
Mas, tanto na antiga profecia como na parábola de Jesus, o sonho de Deus fica frustrado. Isaías diz que a vinha, tão amada e cuidada, «produziu agraços» (5, 2.4), enquanto Deus «esperava a justiça, e eis que só há injustiça; esperava a rectidão, e eis que só há lamentações» (5, 7). Por sua vez, no Evangelho, são os agricultores que arruínam o projecto do Senhor: não trabalham para o Senhor, mas só pensam nos seus interesses. 
Através da sua parábola, Jesus dirige-se aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, isto é, aos «sábios», à classe dirigente. Foi a eles, de modo particular, que Deus confiou o seu «sonho», isto é, o seu povo, para que o cultivem, cuidem dele e o guardem dos animais selvagens. Esta é a tarefa dos líderes do povo: cultivar a vinha com liberdade, criatividade e diligência. 
Mas Jesus diz que aqueles agricultores se apoderaram da vinha; pela sua ganância e soberba, querem fazer dela aquilo que lhes apetece e, assim, tiram a Deus a possibilidade de realizar o seu sonho a respeito do povo que Ele escolheu. 
A tentação da ganância está sempre presente. Encontramo-la também na grande profecia de Ezequiel sobre os pastores (cf. cap. 34), comentada por Santo Agostinho num famoso Discurso que lemos, ainda nestes dias, na Liturgia das Horas. Ganância de dinheiro e de poder. E, para saciar esta ganância, os maus pastores carregam sobre os ombros do povo pesos insuportáveis, que eles próprios não põem nem um dedo para os deslocar (cf. Mt 23, 4). 
Também nós somos chamados a trabalhar para a vinha do Senhor, no Sínodo dos Bispos. As assembleias sinodais não servem para discutir ideias bonitas e originais, nem para ver quem é mais inteligente… Servem para cultivar e guardar melhor a vinha do Senhor, para cooperar no seu sonho, no seu projecto de amor a respeito do seu povo. Neste caso, o Senhor pede-nos para cuidarmos da família, que, desde os primórdios, é parte integrante do desígnio de amor que ele tem para a humanidade. 
A nós também nos pode vir a tentação de «nos apoderarmos» da vinha, por causa da ganância que nunca falta em nós, seres humanos. O sonho de Deus sempre se embate com a hipocrisia de alguns dos seus servidores. Podemos «frustrar» o sonho de Deus, se não nos deixarmos guiar pelo Espírito Santo. O Espírito dá-nos a sabedoria, que supera a ciência, para trabalharmos generosamente com verdadeira liberdade e humilde criatividade. 
Irmãos, para cultivar e guardar bem a vinha, é preciso que os nossos corações e as nossas mentes sejam guardados em Cristo Jesus pela «paz de Deus que ultrapassa toda a inteligência», como diz São Paulo (Flp 4, 7). Assim, os nossos pensamentos e os nossos projectos estarão de acordo com o sonho de Deus: formar para Si um povo santo que Lhe pertença e produza os frutos do Reino de Deus (cf. Mt 21, 43). RealAudioMP3 



quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Dom Jaime Pedro Gonçalves lança obra “A paz dos Moçambicanos”



Dom Jaime
A Literatura Moçambicana possui mais uma obra no seu repertório. 
Trata-se “A Paz dos Moçambicanos”, da autoria de Dom Jaime Pedro Gonçalves, lançado ontem, no Seminário Pio X, em Maputo.
A cerimónia do evento contou com presença de personalidades da igreja católica e da sociedade moçambicana no geral, e contou com a leitura discursos relativos ao livro, os quais foram intercalados com momentos de canto coral, dança e declamação de poesia pelo poeta Tchaka.
Com 153 páginas, obra “A paz dos Moçambicanos” representa uma tentativa de Dom Jaime Pedro Gonçalves proporcionar às actuais e às futuras gerações moçambicanas os pressupostos necessários para sempre manter a acesa a disposição de buscar a paz e preserva-la, independentemente das dificuldades que se impõem. Ao longo dos 12 capítulos que o compõem, o autor esmera-se em fazer da sua escrita uma contínua tentativa de despertar nos nos eventuais leitores a necessidade da consciencialização no convívio social, de modo que a paz torne-se num recurso permanente, a vários níveis, e, assim, contribuir para que a sociedade perceba que cada cidadão, no seu contexto, é um actor activo na preservação da paz.
De acordo com Brazão Mazula, autor do prefácio, “A paz dos Moçambicanos” “mostra como a guerra é cara e destruidora; que a paz é um processo de construção individual e colectiva; que a democracia é ecologia da paz que, por sua vez, é a ecologia da democracia, boa governação e do desenvolvimento”, disse Mazula, reconhecendo que um dos aspectos peculiares à obra tem que ver com o facto de Dom Jaime Pedro Gonçalves referir-se ao facto de que só assinar o Acordo de Paz  não é suficiente, para os moçambicanos; é fundamental tomar iniciativas e desenvolver actividades que visem a consolidação da paz e preservação do espírito de unidade nacional. Para melhor alcançar esta pretensão, o primeiro capítulo inicia com “A violência em Moçambique desde os anos 60 até 1992”, atravessando outros tantos como “Moçambicanos choram a sua guerra”, “Os moçambicanos buscam solução das sua lágrimas” e as “Bases da paz”.
Referindo-se ao livro, Dom Jaime Pedro Gonçalves disse que Moçambique ainda não conseguiu convencer a todos que tem uma democracia efectiva. Para o autor, a violência não se justifica num país com espírito democrático. 
Fonte: José dos Remédios in o Jornal " O Pais", 30 de Setembro de 2014

Reitor do Seminário visita a Sala anexa de Nampula

Encontra-se em Nampula desde ontem, 30 de Setembro o Reitor do Seminário, Pe Tonito Muananoua.
Durante dois dias o Reitor irá partilhar a vida formativa com a Comunidade formativa da Sala Anexa.
Da página do nosso blogger, desejamos ao nosso Reitor, boa estadia e bom trabalho.