terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Partiu para a eternidade...

Na manhã de ontem, 22 de Dezembro do corrente ano, a nossa Comunidade acolheu a triste notícia da morte da Senhora Filomena João, mãe do nosso Vice-reitor, o Reverendo Padre Joaquim Lopes de Vieira.
Neste momento de dor e consternação com a fé na ressurreição, queremos a partir da página deste blogger, endereçar ao Reverendo Padre Joaquim, à sua família diocesana e biológica os nossos pêsames e as nossas mais sentidas condolências. Paz à sua alma.

domingo, 21 de dezembro de 2014

Tal como Maria, dizer ‘sim’ a Jesus que passa na nossa vida – o Papa no Angelus

21 de dezembro, IV Domingo do Advento
Uma Praça de S. Pedro repleta de fieis saudou o Papa Francisco que recitou o Angelus da Janela do Palácio Apostólico.
Na sua mensagem o Santo Padre começou por afirmar que neste último domingo de Advento a liturgia quer preparar-nos para o Natal contando-nos o Anúncio do Anjo Gabriel a Maria. O Papa pediu para fixarmos o nosso olhar nesta simples menina de Nazaré no preciso momento em que diz “sim” à mensagem divina. Dois aspetos fundamentais da sua atitude são para nós modelo de preparação para o Natal – declarou o Papa Francisco:
“Antes de mais a sua fé, que consiste no escutar a Palavra de Deus para se abandonar a esta Palavra com plena disponibilidade de mente e de coração. Respondendo ao Anjo, Maria disse: “Eis a serva do Senhor: faça-se em mim segundo a tua palavra”.
Nesta afirmação ‘Eis a serva do Senhor’ – continuou o Papa – Maria não sabe o que lhe vai acontecer, mas entrega-se totalmente e abandona-se totalmente no Amor do Senhor.
“Outro aspeto é a capacidade da Mãe de Cristo de reconhecer o tempo de Deus. Maria é aquela que tornou possível a Encarnação do Filho de Deus, ‘a revelação do mistério, envolvido no silêncio por séculos eternos’ como descreve o Apóstolo Paulo. Tornou possível a Encarnação do Verbo graças ao seu ‘sim’ humilde e corajoso. Maria ensina-nos o momento favorável em que Jesus passa na nossa vida e pede uma resposta pronta e generosa. E Jesus passa.”
O Papa Francisco afirmou que, perante este evento histórico que aconteceu há dois mil anos mas que se situa espiritualmente nos dias de hoje, cada um de nós é chamado a responder como Maria com “um ‘sim’ pessoal e sincero colocando-se plenamente à disposição de Deus e da sua misericórdia”.
O Santo Padre concluiu a sua mensagem antes da recitação do Angelus apontando o exemplo de Maria e de José como convite para acolhermos Jesus que por amor se fez nosso irmão.
Após a oração do Angelus o Papa Francisco saudou em particular os jovens do Movimento dos Focolares, a Comunidade Papa João XXIII e os escuteiros da Agesci de Tor Sapienza em Roma.
O Santo Padre desejou a todos um bom domingo e um Natal de esperança, de alegria e de fraternidade.
O Papa saudou a multidão com o seu tradicional desejo de um bom almoço e pedindo para que rezemos por ele.

E o Verbo se encarnou, e habitou no meio de nós...

O Seminário Filosófico Interdiocesano Santo Agostinho deseja a todos um Feliz Natal e Próspero Ano Novo de 2015.

Equipa Formadora 2014



domingo, 19 de outubro de 2014

Paulo VI beatificado, na conclusão do Sínodo dos Bispos sobre a Família - Sublinhado seu testemunho de amor a Cristo e à Igreja

Com um tempo esplêndido e uma praça de São Pedro repleta de fiéis, Papa Francisco preside nesta manhã a Missa, concelebrada com os Padres Sinodais e elevado número de sacerdotes, na conclusão da assembleia extraordinária do Sínodo dos Bispos sobre a família, procedendo à beatificação do Papa Paulo VI. A celebração é transmitida em direto neste mesmo site.

Na homilia da missa de beatificação, “a respeito deste grande Papa, deste cristão corajoso, deste apóstolo incansável”, Papa Francisco fez questão de dizer sobretudo “uma palavra tão simples como sincera e importante”:

Obrigado, nosso querido e amado Papa Paulo VI! Obrigado pelo teu humilde e profético testemunho de amor a Cristo e à sua Igreja!
Citada uma passagem do seu diário pessoal, em que o novo Beato escrevia que talvez o Senhor o tivesse chamado à missão de sucessor de Pedro “para sofrer algo pela Igreja e para que fique claro que Ele, e mais ninguém, a guia e salva”. 

Nesta humildade, resplandece a grandeza do Beato Paulo VI, que soube, quando se perfilava uma sociedade secularizada e hostil, reger com clarividente sabedoria – e às vezes em solidão – o timão da barca de Pedro, sem nunca perder a alegria e a confiança no Senhor.

Verdadeiramente – concluiu o Papa Francisco - Paulo VI soube «dar a Deus o que é de Deus», dedicando toda a sua vida a este «dever sacro, solene e gravíssimo: continuar no tempo e dilatar sobre a terra a missão de Cristo»), amando a Igreja e guiando-a para ser «ao mesmo tempo mãe amorosa de todos os homens e medianeira de salvação». 

Na primeira parte da homilia, Papa Francisco comentou o Evangelho do dia, com o convite de Jesus a “dar a Deus o que é de Deus”. 

Isto significa reconhecer e professar – diante de qualquer tipo de poder – que só Deus é o Senhor do homem, e não há outro. Esta é a novidade perene que é preciso redescobrir cada dia, vencendo o temor que muitas vezes sentimos perante as surpresas de Deus. / Ele não tem medo das novidades! Por isso nos surpreende continuamente, abrindo-nos e levando-nos para caminhos inesperados.

“Um cristão que vive o Evangelho é ‘a novidade de Deus’ na Igreja e no mundo” – prosseguiu o Papa. ‘Dar a Deus o que é de Deus’ significa abrir-se à sua vontade e dedicar-Lhe a nossa vida, cooperando para o seu Reino de misericórdia, amor e paz. Aqui está a nossa verdadeira força, o fermento que faz levedar e o sal que dá sabor a todo o esforço humano contra o pessimismo predominante que o mundo nos propõe. Aqui está a nossa esperança”.
Aplicando esta anotação à experiência sinodal vivida nas duas últimas semanas, Papa Francisco recordou que – como diz a palavra “sínodo”, se tratou de caminhar juntos, pela estrada do Evangelho, com o olhar fixo em Jesus.

Foi uma grande experiência, na qual vivemos a sinodalidade e a colegialidade e sentimos a força do Espírito Santo que sempre guia e renova a Igreja, chamada sem demora a cuidar das feridas que sangram e a reacender a esperança para tantas pessoas sem esperança.

Que o Espírito Santo, que nos concedeu, nestes dias, trabalhar com verdadeira liberdade e humilde criatividade, continue a acompanhar o caminho que nos prepara, nas Igrejas de toda a terra, para o Sínodo Ordinário dos Bispos no próximo Outubro de 2015 – afirmou o Papa.

Semeámos e continuaremos a semear, com paciência e perseverança, na certeza de que é o Senhor que faz crescer tudo o que semeámos. 

(Texto integral da homilia do Santo Padre na Secção Textos e Documentos)



No final da celebração, passado já o meio-dia, na alocução antes da recitação do Angelus, o Papa Francisco exortou todos a seguirem os ensinamentos e o exemplo do novo Beato. Neste domingo em que se celebra o Dia Mundial das Missões, o Papa recordou que Paulo VI foi um vigoroso promotor da missão ad gentes.
Disso é testemunha sobretudo a Exortação Apostólica ‘Evangelii nuntiandi’ com a qual quis despertar o impulso e o empenho em relação à missão da Igreja.
Sublinhada também a profunda devoção mariana do Beato Paulo VI, como o prova a Exortação Apostólica “Marialis cultus” e o facto de ter proclamado Maria “Mãe da Igreja”, no encerramento da terceira sessão do Concílio Vaticano II.

Fonte: www.radiovaticana.org

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

PROGRAMA DA XV SEMANA FILOSOFICA

I- Dia: Quinta feira - 16.10.2014 

8h – 8.5h: Oração inicial: Pe. Sílvio
8.5h – 8.15h: Hino a Santo Agostinho 
8.15h – 8.30h: Contextualização das Semanas filosóficas 
8.30h – 9h: Introdução ao tema 
9h – 9.30h: Placide Tempels: ícone da Filosofia africana
9.30h – 10h: Interacção com o auditório 
9.40h – 10h:Intervalo: actuação da banda 
10h – 10.25h: Alexis Kagame - as categorias da Filosofia africana
10.25h – 10.50h: Interacção com o auditório 
10.50h – 11h: Cântico da XV Semana Filosófica 
12h Oração final

II-Dia: Sexta feira - 17.10.2014

¨ 8h – 8.5h: Oração inicial
¨ 8.5h – 8.15h: Hino a Santo Agostinho
¨ 8.15h – 8.25h: Introdução
¨ 8.25 – 9h: Paulin Hountondji: crítica à Filosofia africana 
¨ 9h – 9.30h: Marcian Towa: crítica à etnofilosofia
¨ 9.30 – 10h: Interacção com o auditório
¨ 10h – 10.15h: Intervalo: actuação da banda
¨ 10.15h – 11.35h: A Escola moçambicana da Filosofia: Severino Ngoenha, José Castiano, David Mudzenguerere, Brazão Mazula, Ergimino Mucale
¨ 11.35h – 11.50h: Interacção com o auditório
¨ 11.50h – 12h: Cântico da XV Semana Filosófica
¨ 12h: Oração final


III-Dia: Sábado - 18.10.2014
¨ 8h – 8.5h: ORAÇÃO INICIAL
¨ 8.5h – 8.15h: Hino a Santo Agostinho
¨ 8.15 – 8.35: INTRODUÇÃO
¨ 8.35h – 9.35h: Padre Ézio: estatuto da filosofia africana
¨ 9.35H – 9.55H: INTERACÇÃO COM O AUDITÓRIO
¨ 9.55H – 10.15H: INTERVALO
¨ 10.15h – 11.15: José Castiano -contributo da filosofia africana para a democracia em Moçambique
¨ 11.15 – 11.35h: Interacção com o auditório
¨ 11.35H - 11.55H: Intervenção do reitor
¨ 11.55h – 12h: Cântico da XV semana filosófica
¨ 12h: Oração final